Com a confirmação de que os Estados Unidos já estão em recessão desde o fim do ano passado, ela já é uma realidade para as três maiores economias mundiais. Nos últimos dias, Japão e Alemanha também afirmaram que suas economias se contraíram de abril a setembro.
Com a desaceleração da economia mundial devido à crise (que teve seu início em meados de 2007 e ganhou mais força desde setembro deste ano), as exportações dos países ricos perdem ritmo e o consumo interno está em queda. Essa situação é vista nos três gigantes e também na Itália, em Hong Kong e em Cingapura - alguns dos países que já confirmaram estar em recessão, assim como a zona do euro.
Outras grandes economias, como Reino Unido e Espanha, ainda não estão em recessão, mas registraram contração no terceiro trimestre e a expectativa é a de que essa situação se repita no atual. E nos emergentes, se ainda não há dados de retração, a desaceleração já é uma realidade. A Índia teve de julho a setembro o menor crescimento em quatro anos. No mês passado, o FMI previu que quase todas as economias desenvolvidas terão recessão de ao menos um ano.