O mercado de câmbio vendeu dólar comercial por R$ 2,320, o que representa um avanço de 0,21% sobre a cotação de sexta-feira. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 2,490, em um salto de 1,63%.
Excepcionalmente, o Banco Central não realizou seu habitual leilão de contratos de "swap" cambial. A taxa de câmbio se manteve pressionada durante a maior parte da jornada, tendo um alívio somente perto da conclusão das operações de hoje.
As Bolsas de Valores registram um dia bastante negativo, com fortes perdas nos mercados asiáticos, europeus e americanos. Após uma semana de relativo otimismo com as iniciativas dos governos para deter a crise global, os investidores não resistem a uma onda de indicadores bastante ruins vindos da Europa, EUA e Japão.
No Reino Unido, os preços dos imóveis tiveram sua segunda pior queda em quase 30 anos; a comercialização de carros na Espanha caiu pela metade em novembro, enquanto na China, o nível de atividade mostrou desaceleração. No Japão, as vendas de veículos novos caíram 27,3% em novembro, na comparação com idêntico mês em 2007, em seu pior nível dos últimos 29 anos.
E nos EUA, o Instituto de Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) revelou que a sua sondagem sobre o nível de atividade do setor manufatureiro aponta para a pior contração em 26 anos: a pesquisa registrou uma leitura de 36,2 pontos em novembro ante 38,9 pontos em outubro.