O Banco do Brasil registrou um lucro líquido de R$1,9 bilhão no terceiro trimestre, um crescimento de 36,9% sobre o mesmo período de 2007. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o crescimento foi de 13,6%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13/11).
Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente do trimestre superou os R$ 2 bilhões, 24% maior do que o observado no terceiro trimestre de 2007; sobre o trimestre anterior, o resultado foi 39,2% maior.
Nos nove primeiros meses deste ano, o lucro líquido do banco foi de R$ 5,9 bilhões, 52,5% de crescimento em relação ao observado no mesmo período de 2007.
O lucro líquido por ação do banco no trimestre foi de R$ 0,73, um crescimento de 32,1% em relação ao registrado no mesmo trimestre do ano passado, e 12,5% superior ao registrado no trimestre anterior. No ano, até setembro, o lucro por ação alcançou R$ 2,30.
Os ativos totais do banco cresceram 10,2% no trimestre, e 26,5% em 12 meses, alcançando R$ 444,7 bilhões. Segundo o Banco do Brasil, a estratégia de expansão das captações por depósitos a prazo, além da migração de depósitos vindos de outras instituições, ampliou sua base de depósitos, que ficou em R$ 230 bilhões, um crescimento de 33,6% em 12 meses e 17,7% no trimestre passado. Os depósitos a prazo cresceram 32,1% no trimestre.
A carteira de crédito alcançou R$ 202,2 bilhões, expansão de 34,6% em 12 meses e de 6,4% no trimestre. Já a carteira de crédito doméstica cresceu 37,5% em 12 meses e 5% no trimestre.
A carteira de crédito para pessoas físicas cresceu 45,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e 5,9% na comparação trimestral, ficando em R$ 42,9 bilhões. Nesse segmento, o principal destaque foi o financiamento a veículos que cresceu 151,7% em 12 meses e 19,1% no trimestre. O crédito consignado registrou saldo de R$ 14,5 bilhões, crescimento de 32% em 12 meses e de 3,7% no trimestre.
O crédito a pessoas jurídicas atingiu R$ 85,2 bilhões, expansão de 42,7% em relação ao terceiro trimestre do ano passado e de 8,8% em relação ao segundo trimestre deste ano. As linhas de capital de giro alcançaram R$ 41,2 bilhões, crescimento de 74,8% em 12 meses e de 8,9% no trimestre. Já as linhas de financiamento a investimentos cresceram 47,6% no ano, e 10,7% no trimestre, alcançando o montante de R$ 17,1 bilhões.