O meio trilhão de dólares que a China deve injetar em sua economia nos próximos dois anos anima os mercados mundiais nesta segunda-feira (10/11), arrastando a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O câmbio retrai para R$ 2,14.
A iniciativa chinesa ajuda na recuperação dos preços internacionais de commodities (matérias-primas), com a pespectiva de que a demanda por metais e petróle continue alta em um dos maiores países consumidores do planeta. Em Nova York (Nymex), o barril de petróleo avança 4,4% e bate quase US$ 64 nesta segunda-feira.
O termômetro da Bolsa, o índice Ibovespa, ganha 4,38% e marca 38.270 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,24 bilhão. Nos EUA, a mundialmente influente Bolsa de Nova York avança 1,84%, apesar dos prejuízos bilionários registrados pelas companhias AIG e Fannie Mae.
O dólar comercial é vendido por R$ 2,141, em declínio de 0,87% sobre a cotação de sexta-feira. A taxa de risco-país marca 429 pontos, número 2,72% abaixo da pontuação anterior.
As Bolsas européias seguem "o exemplo" dos mercados asiáticos e operam em forte alta, a exemplo de Londres (1,60%), Paris (2,26%) e Frankfurt (2,81%).