Bill Gates, o homem mais rico dos Estados Unidos, disse um uma entrevista neste domingo que a crise financeira americana não significaria o fim do capitalismo, e que tampouco levaria o país a uma depressão.
"É uma crise muito interessante", disse o fundador da Microsoft à rede de televisão CNN, comentando o plano de resgate de 700 bilhões de dólares aprovado na sexta-feira para conter as instabilidades econômicas.
"Me parece que a economia vai decair um pouco, mas não será em nada comparável à uma grande recessão ou depressão", estimou Gates, que se aposentou do comando da Microsoft em julho deste ano com uma fortuna de 57 bilhões de dólares.
"O grau de inovação e o grau de investimento hoje em dia é maior do que nunca", afirmou.
"Porque hoje em dia não apenas existem mais empresas americanas com mais cientistas e engenheiros e inovadores, mas também há mais pessoas em todos os lugares, incluindo uma quantidade enorme de pessoas na China e na Índia, pesquisando o desenvolvimento de novos medicamentos, o projeto de um novo software, novas formas de gerar energia", argumentou.