Jornal Correio Braziliense

Economia

Quem é quem na crise nos Estados Unidos

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Entre os principais personagens da crise financeira que atinge os Estados Unidos e afeta o resto do mundo estão os homens fortes da maior economia do planeta - Henry Paulson e Ben Bernanke - e uma série de instituições financeiras que quebraram ou foram socorridas pelo governo.

Saiba quem é quem:

Henry Paulson - Secretário do Tesouro dos Estados Unidos - no Brasil, correponderia ao ministro da Fazenda. O órgão é reponsável por dar as diretrizes de regulação da economia americana.

Ben Bernanke
- Presidente do Fed (Federal Reserve), o banco central dos EUA. Ao lado de Paulson, é um dos responsáveis pela criação do pacote de US$ 700 bilhões para resgatar as instituições financeiras com problemas.

Nancy Pelosi
- Presidente da Câmara dos Representantes nos EUA, o equivalente à Câmara dos deputados no Brasil.

John Boehner
- Líder da minoria republicana na Câmara, é um dos envolvidos nas negociações da Casa para a aprovação do pacote de resgate.

Steny H. Hoyer
- Líder da maioria democrata na Câmara, é um dos envolvidos nas negociações da Casa para a aprovação do pacote de resgate.

Harry Reid - Líder da maioria democrata do Senado, é um dos envolvidos nas negociações da Casa para a aprovação do pacote de resgate.

Chris Dodd
- Senador e presidente do Comitê bancário do Senado, órgão que examina e discute as regulamentações do setor bancário nos EUA.

OS BANCOS

Bear Stearns
- Foi vendido, em março, ao JPMorgan Chase, em operação coordenada pelo Fed.

Fannie Mae e Freddie Mac
- No início de setembro, o governo americano resgatou as duas maiores financiadoras de hipotecas do país, em um acordo que poderá custar até US$ 200 bilhões aos contribuintes do país.

Lehman Brothers
- Pediu concordata em setembro, depois que, sem ajuda federal, não conseguiu fechar a sua venda para nenhuma instituição. Parte dos seus ativos foi vendida ao britânico Barclays.

Merrill Lynch
- Acertou a sua venda para o Bank of America, por US$ 50 bilhões.

Goldman Sachs e Morgan Stanley
- Dois dos grandes bancos de investimentos que sobraram nos EUA, foram autorizados pelo Fed a se tornarem bancos comerciais.

Washington Mutual
- Na maior falência de um banco americano, ele foi fechado pela FDIC (o órgão garantidor de contas bancárias) e a maior parte das suas operações vendida ao JPMorgan Chase por US$ 1,9 bilhão.

Wachovia
- O sexto maior banco dos EUA foi negociado para o Citigroup por cerca de US$ 2,2 bilhões.

Fortis
- Os governos de Holanda, Bélgica e Luxemburgo injetaram US$ 16,4 bilhões no banco, recebendo em troca 49% das ações nos braços nacionais da instituição.

Bradford & Bingley
- O Reino Unido nacionalizou a financiadora de hipotecas, que teve parte das operações assumida pelo Santander.

Hypo Real Estate - A instituição alemã, também do crédito imobiliário, obteve US$ 51 bilhões do governo e de um consórcio de bancos.

Glitnir - Na Islândia, o governo comprou 75% do terceiro banco local por cerca de US$ 900 milhões.