O Tesouro dos Estados Unidos terá US$ 700 bilhões para trocar crédito podres de bancos em dificuldade. O secretário do Tesouro coordenará o resgate, mas terá de informar o Congresso sobre o andamento do programa;
# O plano de socorro será monitorado por um conselho, do qual participarão os presidentes do Banco Central (Federal Reserve) e da Comissão de Valores Mobiliários (Sec), além do diretor da Agência Federal de Financiamento Habitacional e do secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação;
# O dinheiro para salvar os bancos será liberado em etapas. O primeiro desembolso foi definido em US$ 250 bilhões, o segundo, de US$100 bilhões. O último, de US$350 bilhões, depois de nova aprovação do Congresso;
# A compra dos títulos será feita por um preço acima do fixado pelo mercado, hoje próximo de zero, de forma que voltem a ter valor no futuro;
# Serão impostos limites para ganhos de executivos dos bancos que venderem papéis podres ao governo;
# Os contribuintes receberão direito de compra das ações das empresas que participarem do plano de resgate e poderão se beneficiar dessa regra assim que elas se recuperarem.
PRÓS%u2026
# Deve acalmar o sistema financeiro global;
# Tende a estimular a retomada da confiança dos investidores;
# Busca evitar a recessão nas maiores economias do mundo;
# Pode conter o avanço do desemprego nos EUA, hoje de 6,1%;
# Retomará a concessão de crédito entre as instituições financeiras, empresas e consumidores
%u2026E CONTRAS
# A conta do socorro aos bancos será paga pelos contribuintes;
# O rombo das contas públicas e o endividamento do governo vão aumentar;
# O secretário do Tesouro terá muito poder com o plano;
# Os papéis podres podem ser comprados por qualquer preço, dificultando o cálculo do custo real do plano;
# Os relatórios serão feitos duas
vezes por ano, mas críticos defendem controle maior.