A Autoridade de Serviços Financeiros (FSA) britânica proibiu, das 23h00 GMT desta quinta-feira (18/09) até o dia 16 de janeiro de 2009, a prática de "short selling" - tomar títulos emprestados para devolver depois apostando em sua queda - de sociedades financeiras cotadas.
Além disso, pediu que a partir de 23 de setembro sejam divulgados diariamente os títulos à venda líquidos acima de 0,25% do capital total das empresas em questão no fechamento do mercado no dia anterior.
Esta medida incluirá também as ações tomadas no fechamento do mercado na sexta-feira, indicou a FSA.
A FSA já pedia que fossem divulgadas as ações à venda a descoberto superiores a 0,25% do capital, mas apenas quando a empresa em questão era objeto de um aumento de capital.
Estas medidas entrarão em vigor até o dia 16 de janeiro, mas ao fim de 30 dias serão revisadas, informou a autoridade reguladora britânica.
A prática do "short selling", à qual recorrem com freqüência os fundos especulativos, consiste em tomar ações cujo preço está a ponto de baixar e em seguida revendê-las, com a esperança de embolsar uma diferença significativa no momento de comprá-las para devolvê-las. Este movimento precipita a queda das cotações.