As ações da Petrobras responderam por cerca de um quinto dos negócios e contribuíram para que a Bolsa de Valores de São Paul (Bovespa) emendasse seu terceiro de valorização, nesta sexta-feira (12/09). O termômetro da Bolsa, o índice Ibovespa, registrou avanço de 2,19% e alcançou os 52.392 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,26 bilhões.
Com volume de R$ 920 milhões em negócios, a ação preferencial da Petrobras teve ganho de 5,09%. Já a ação ordinária valorizou 4,44%, no mesmo pregão.
O dólar comercial foi cotado a R$ 1,781 na venda, em decréscimo de 2,03%. A taxa de risco-país marca 265 pontos, número 3,63% abaixo da pontuação anterior.
Nas bolsas européias, as ações do setor financeiro ajudaram os principais mercados a encerrarem o expediente de hoje com avanços. Em Londres, a Bolsa local valorizou 1,84% no fechamento, enquanto em Frankfurt, o índice Dax subiu 0,86%.
Em Nova York, a Bolsa local perde 0,96%, com investidores preocupados com os desdobramentos da crise dos "subprimes". O mais novo capítulo tem como protagonista o banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers, um dos mais afetados por essa crise. O diário americano "Washington Post" informou que o governo dos EUA prepara o resgate do Lehman, possivelmente negociando sua venda para um consórcio formado por várias instituições privadas.
Notícias do dia
Entre as principais notícias do dia, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que a inflação medida pelo Índice de Preços no Atacado (PPI, na sigla em inglês) teve variação negativa de 0,9% (deflação) em agosto, ante alta de 1,2% em julho. O núcleo dos preços (cálculo do índice que exclui os preços de energia e alimentos) teve alta de 0,2%. Os economistas do mercado financeiro estimavam uma deflação de 0,5%, com o núcleo em 0,2%.
O governo japonês informou que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) do país teve queda de 3% no segundo trimestre, o pior resultado desde o terceiro trimestre de 2001. O ministro da Economia japonês, Kaoru Yosano, justificou o desempenho pelo desaquecimento econômico global e pela alta dos preços das matérias-primas. A agenda econômica doméstica não trouxe destaques hoje.