Enquanto a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) afunda, de volta aos seus menores níveis desde agosto de 2007, o dólar volta à casa de R$ 1,70, o que não ocorria desde abril deste ano. O mercado reage desfavoravelmente a uma bateria de más notícias sobre a economia dos Estados Unidos e a Europa. Quedas nos preços das commodities (matérias-primas) ainda afetam algumas das ações mais movimentadas da Bolsa, a exemplo da Vale do Rio Doce e Petrobras. Em Nova York, a cotação do barril de petróelo desce para US$ 107, em queda de 1,5%.
A ação preferencial da petrolífera brasileira perde 3,28%, enquanto o papel da empresa de mineração amarga queda de 3,57%. O volume financeiro movimentado por ambas soma quase R$ 700 milhões.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, despenca 3,36% e retrocede para os 51.736 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,40 bilhões.
O dólar comercial é negociado a R$ 1,706 na venda, o que representa um aumento de 1,72% sobre a taxa de ontem. A taxa de risco-país marca 257 pontos, número 1,98% mais alto que a pontuação anterior.
A derrocada das Bolsas de Valores é generalizada. Na Europa, a Bolsa de Londres caiu 2,50%, enquanto o mercado de Paris cedeu 3,21% e Frankfurt registrou perda de 2,86%. Em Nova York, a mundialmente influente Bolsa local sofre baixa de 2,20%.