A arrecadação de impostos e contribuições cresceu 11,21% nos sete primeiros meses de 2008 e atingiu novo recorde. Mesmo com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a Receita Federal arrecadou R$ 396,9 bilhões entre janeiro e julho.
Somente no mês passado, foram R$ 61,960 bilhões, aumento de 7,08% em relação ao mesmo mês de 2007. Em termos relativos, o imposto cuja arrecadação mais cresceu no semestre foi o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que teve suas alíquotas elevadas para compensar o fim da CPMF. A arrecadação subiu 149% e chegou a R$ 11,5 bilhões no acumulado do ano. Desse valor, R$ 4,5 bilhões foram pagos pelas pessoas físicas que fizeram empréstimos no período.
Em valores absolutos, o principal responsável pela arrecadação recorde foi o Imposto de Renda (pessoa física, jurídica e retido na fonte), que respondeu por 29% do total. Foram arrecadados R$ 115,13 bilhões, sendo R$ 54,5 bilhões somente das empresas.
PIB
A Receita vem justificando os sucessivos recordes alcançados neste ano com base no aumento do lucro das empresas e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
A segunda maior arrecadação ficou com a Cofins (R$ 69,3 bilhões), aumento de 17,4% sobre o ano passado, outro imposto pago pelo setor produtivo.