A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) conseguiu vender todos os 66 milhões de litros de biodiesel ofertados neste segundo dia de leilão, obtendo um deságio de 0,39% em relação ao preço inicial e movimento negócios de
R$ 172,2 milhões.
O produto foi vendido por um total de 18 unidades produtoras a um preço médio de R$ 2,609, contra os R$ 2,620 fixados inicialmente.A Oleaplan, do Rio Grande do Sul, foi responsável pelo maior volume de vendido: 13,64% dos 66 milhões o equivalente a 9 milhões de litros de biodiesel. Juntas, as empresas do Rio Grande do Sul venderam 25,7 milhões de litros 38,9% do total ofertado.
No primeiro dia de leilão, nessa quinta-feira (14), a ANP já havia vendido 264 milhões de litros do produto, de um total de 347 milhões ofertados. No primeiro dia, o deságio foi de 0,59% e a movimentação financeira de R$ 687,62 milhões.
Nos dois dias de leilão foram licitados 330 milhões de litros e arrecadados cerca de R$ 860 milhões. O décimo e o décimo primeiro leilão realizado pela ANP tem por objetivo atender determinação governamental de que, a partir de 1º de julho, fossem utilizados 3% de biodiesel no diesel mineral comercializado em todo o país.
A mistura do biodiesel ao diesel mineral no país foi autorizado pelo governo federal em 2004, mas a obrigatoriedade da adição só passou a valer em 1º de janeiro deste ano. Inicialmente em 2% de biodiesel por litro de diesel mineral (B2), a adição passou a 3% (B3), em 1o de julho.
Está prevista a elevação do volume para 5% (B5), também de forma obrigatória, a partir 2013. A meta, no entanto, poderá ser antecipada para 2011, tendo em vista o crescimento contínuo da oferta do produto no país.
ANP lembra que o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) é uma ação interministerial do governo federal que objetiva a implementação de forma sustentável, tanto técnica como economicamente, da produção e do uso do biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda.