A produção industrial mostrou crescimento em todas as 14 áreas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no primeiro semestre, sendo que em sete, a taxa de crescimento foi acima da média nacional (6,3%). Em três estados, a expansão ficou na casa dos dois dígitos: Espírito Santo (16,1%), Paraná (11,3%) e Goiás (11,1%). Também apresentaram crescimento acima da média São Paulo (9,8%), Pernambuco (7,9%), Amazonas (7,5%) e Minas Gerais (6,6%), considerando o período semestral.
Segundo o IBGE, trata-se de regiões com plantas industriais dedicadas à produção de bens capitais e de bens de consumo duráveis, bem com "elevada produção de commodities exportadoras", confirmando o padrão de crescimento da produção industrial observado ao longo deste ano.
Um exemplo desse fenômeno é o estado capixaba, "campeão" de crescimento no semestre: a indústria local foi puxada principalmente pelo setor extrativo, com destaque para os itens gás natural e minério de ferro. Na indústria de transformação, a metalurgia básica e o ramo de alimentos e bebidas puxaram o incremento da produção local. No primeiro ramo, o instituto aponta para a expansão da fabricação de lingotes, blocos tarugos e placas de aço, enquanto no segundo, houve um importante aumento na produção de bombos e chocolates em barra.
Em São Paulo, mais importante região industrial do país, o IBGE detectou crescimento da produção em 17 ramos, com destaque para veículos automotores; material eletrônico e equipamentos de comunicações máquinas e equipamentos; máquinas, aparelhos e materiais elétricos; e produtos químicos.