O emprego formal no país foi recorde no primeiro semestre, informou nesta quinta-feira (24/07) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que reafirmou os dados do Ministério do Trabalho divulgados há duas semanas. De janeiro a junho, a taxa de formalização chegou a 58%, ante 57% constatados de janeiro a junho de 2007. Nos seis primeiros meses de 2003, esse índice não passara dos 54%. O resultado deve-se à maior terceirização no setor privado e, em parte, ao crescimento da fiscalização no mercado de trabalho, disse o responsável pela Pesquisa Mensal de Emprego, Cimar Azeredo. O emprego formal leva em conta os trabalhadores com carteira no setor privado, funcionários públicos, militares e trabalhadores domésticos com carteira.
Do total da população ocupada, 44% dos que têm carteira assinada estão no setor privado. No primeiro semestre do ano passado, esse índice ficou em 41,9%. De junho do ano passado para cá, foram criados 829 mil postos de trabalho com carteira assinada no setor privado, sendo que a metade (415 mil) foram verificados em São Paulo.
Na comparação com junho de 2007, o emprego com carteira assinada no setor privado cresceu 9,5%. Já em São Paulo, essa expansão chegou a 10,4%, ficando atrás de Belo Horizonte, com 11,1%, que significaram 108 mil novos empregos com carteira assinada.
Ainda em relação a junho de 2007, os empregos nas áreas de educação, saúde e administração pública cresceram 7%, com 224 mil novos postos de trabalho. Na indústria, a geração de empregos aumentou 6,6%, com 233 mil novos postos. O emprego na construção teve expansão de 4,1%, que significaram 62 mil novos postos; no comércio, foram gerados mais 144 mil empregos, incremento de 3,5% em relação a junho do ano passado.