A reunião entre os petroleiros em greve e a Petrobras terminou sem acordo entre as partes e a paralisação iniciada na última segunda-feira continua pelo menos até sexta-feira.
Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), a Petrobras não apresentou nova proposta relativo ao pleito dos petroleiros, de que o dia de retorno das plataformas seja considerado como uma das datas de trabalho. Atualmente, a escala dos petroleiros prevê 14 dias embarcados na plataforma e outros 21 de descanso.] A greve chegou a reduzir em até 400 mil barris/dia a produção da Petrobras, mas equipes de contingência da estatal assumiram parte das 38 plataformas dan bacia de Campos, e as operações foram normalizadas ainda na segunda-feira.
A partir de amanhã, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) inicia movimento de alerta nas refinarias e terminais de distribuição da Petrobras, que vai durar até sexta-feira. Nestes dias, não haverá troca de turnos, ou seja, os trabalhadores não serão substituídos. Os sindicalistas decidiram não parar a produção nesses dias, mas decidirão, na semana que vem, se adotam tal postura. A possível greve seria estendida às plataformas de todo o país.
O movimento que será iniciado amanhã também é solidário aos trabalhadores em greve, segundo a FUP.