O contingente de trabalhadores na indústria recuou 0,1% em maio, na comparação com o mês anterior, informou nesta terça-feira (08/07) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado mantém o cenário de queda que foi observado em abril, quando o nível de emprego industrial caiu 0,2%.
A folha de pagamento real subiu 0,8% em relação a abril. Já o número de horas pagas teve redução de 0,7%, na mesma base de comparação.
Em relação a igual mês do ano anterior, a taxa de emprego na indústria apresentou crescimento de 2,1% em maio, o que configura um quadro de 23 altas consecutivas.
No acumulado dos últimos 12 meses, o emprego na indústria registra expansão de 2,7%. De janeiro a maio, o crescimento foi de 2,8%, na comparação com igual período em 2007.
Entre os setores avaliados, houve aumento do emprego em 12 dos 18 segmentos pesquisados, na comparação com maio de 2007. Setorialmente, os maiores impactos positivos, na média nacional de empregos, vieram de máquinas e equipamentos (10,7%), meios de transporte (9,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,3%) e produtos de metal (8,6%).
No confronto com maio de 2007, o contingente de trabalhadores cresceu em nove dos 14 locais pesquisados. Por região, São Paulo (3,9%) exerceu a maior contribuição no total do país. O estado representa 37% do número total de empregados na indústria brasileira. O emprego na indústria avançou ainda em Minas Gerais (3,5%) e nas regiões Norte e Centro-Oeste, que variou 2,3%.