Mesmo poupados de reajustes na gasolina, apesar das sucessivas altas do preço do petróleo no mercado internacional, os motoristas brasileiros estão gastando mais para manter seus automóveis funcionando. Levantamento da agência AutoInforme, especializada no setor, mostra que a ;inflação do carro; bateu em 3,83% no acumulado do primeiro semestre ; índice 1,35 ponto percentual acima do registrado entre janeiro e junho de 2007. E a culpa é principalmente das autopeças.
A inflação do carro mede os desembolsos com combustível, manutenção, seguros e impostos. Apesar do peso maior dos combustíveis ; um terço do custo total na cesta de produtos e serviços analisada ; na prática houve redução na gasolina e no álcool, de 0,52% e 3,37%, respectivamente, de acordo com o levantamento.
Muitas peças e serviços, no entanto, ficaram mais caros, especialmente aqueles com maior procura nas oficinas e concessionárias. O recorde ficou com a lona de freio, que no semestre aumentou 28,9%. Outros itens tiveram reajustes acima de 20%, caso do serviço de balanceamento (24,63%) e bateria (20,45%). Estacionamento (16,67%), lavagem simples (11,21%) e óleo motor (10,78%) também estão entre os principais reajustes.
Leia mais na edição impressa do Correio Braziliense