O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 1,07% na semana até o dia 15 de junho. Na semana anterior, o índice havia ficado em 1,12% - o maior desde fevereiro de 2004. A informação é da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Segundo a FGV, a principal contribuição para a leve desaceleração da taxa de inflação partiu do aumento mais fraco de preços no grupo Alimentação (de 2,98% para 2,78%). Esse setor foi beneficiado por avanços menos expressivos de preços em hortaliças e legumes (de 12,48% para 9,37%); panificados e biscoitos (de 4,77% para 3,71%); óleos e gorduras (de 0,82% para 0,11%) e laticínios (de 1,20% para 0,92%).
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, quatro apresentaram elevação de preços menos intensa, entre 7 e 15 de junho. Além de Alimentação, é o caso de Vestuário (de 0,46% para 0,39%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,73% para 0,67%); e Transportes (de 0,17% para 0,09%). As outras classes de despesa apresentaram aceleração de preços, ou fim de deflação. É o caso de Habitação (de 0,36% para 0,39%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para 0,56%); e Despesas Diversas (de -0,02% para 0,07%).