O contingente de trabalhadores na indústria recuou 0,2% em abril, na comparação com o mês anterior, após variação positiva de 0,1% em março. A folha de pagamento real caiu 1,3%, na mesma base de comparação. Já o número de horas pagas teve expansão de 0,4%, em relação a março. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (09/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação a igual mês do ano anterior, a taxa de emprego na indústria apresentou crescimento de 2,6% em abril, o que configura um quadro de 22 altas consecutivas. No acumulado dos últimos 12 meses, o emprego na indústria registra expansão de 2,7%. No 1° quadrimestre, o emprego na indústria cresceu 3%, na comparação com igual período em 2007.
Entre os setores avaliados, houve aumento do emprego em 13 dos 18 segmentos pesquisados. Setorialmente, os maiores impactos positivos, na média nacional de empregos, vieram de máquinas e equipamentos (12,2%), meios de transporte (11,3%) e alimentos e bebidas (3,6%).
No confronto com abril de 2007, o contingente de trabalhadores cresceu em 11 dos 14 locais pesquisados. Por região, São Paulo (4,5%) exerceu a maior contribuição no total do país, em relação a abril de 2007. O Estado representa 37% do número total de empregados na indústria brasileira. O emprego na indústria nas regiões Norte e Centro-Oeste cresceu 2,9%, e em Minas Gerais e no Nordeste, o incremento chegou a 2%.