O mês de maio ainda foi vencedor para os investidores que aplicaram na bolsa de valores. O índice Ibovespa, referência principal dos fundos de renda variável, teve variação de 6,96% no mês, em razão do momento favorável vivido pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Com os juros ainda em alta, os fundos do tipo Renda Fixa/DI foram a segunda aplicação mais rentável do mês. A rentabilidade dos fundos Renda Fixa foi de 0,82%, no mês, segundo cálculo da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). Já o retorno dos fundos DI foi calculado em 0,75%. Os dados são atualizados até o dia 27. Na terceira posição, a caderneta de poupança proporcionou rendimento de 0,57% para seus investidores no mês de maio.
O preço da commodity Ouro - aplicação bem mais restrita - teve uma variação de 0,21% no mês, pela referência das cotações formadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM). Já aplicações vinculadas à taxa de câmbio foram as mais perdedoras do mês. O preço da moeda americana cedeu 2,16% em maio.
Em maio, a inflação foi de 1,61%, se medida pelo IGP-M, ou de 0,56%, pelo IPCA-15. O primeiro índice embute preços do varejo, atacado e da construção civil. Já o segundo índice reflete o custo de vida para famílias com renda mensal entre um e 40 salários mínimos. Rentabilidade anual.
O ranking pouco se altera se considerada a perspectiva anual. O índice Ibovespa acumula alta de 13,63% nos cinco meses, mantendo com folga a primeira posição.
Segundo a Anbid, os fundos Renda Fixa tiveram rentabilidade de 4,57% até maio, enquanto os fundos DI, de 4,21%. Já a caderneta de poupança teve rentabilidade de 2,86%. Aplicações vinculadas ao Ouro e ao dólar proporcionaram os piores retornos anuais. O preço da commodity metálica caiu 3,72%, enquanto a taxa cambial perdeu 8,38%. No ano, o IGP-M variou 4,74% enquanto o IPCA-15 apontou inflação de 2,75%.