A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encerrou o pregão desta segunda-feira (19/05) em seu nono recorde, no patamar inédito de 73 mil pontos. As ações da Petrobras tiveram forte alta e puxaram a recuperação do mercado.
O Ibovespa, termômetro dos negócios, valorizou 0,92%, para os 73.438 pontos. O giro financeiro foi de R$ 11,7 bilhões, inflado pelo vencimento de opções, que movimentou R$ 4 bilhões.
A ação preferencial da Petrobras, com giro de R$ 1,55 bilhão, teve alta de 3,84%, para R$ 50, nesta segunda-feira, enquanto a ação ordinária, com movimento de quase R$ 300 milhões, subiu 3,09%, para R$ 59,69, no pregão de hoje.
Bolsas européias
As ações do setor petrolífero contribuíram para as principais bolsas européias encerrarem o expediente em terreno positivo, a exemplo de Londres (1,14%), Paris (1,26%) e Frankfurt (0,96%).
Nova York
Nos EUA, a Bolsa de Nova York avançou 0,32%, devido a investidores animados com a perspectiva de que a economia do país ainda consiga escapar de uma recessão. Entre as principais notícias do dia, o instituto americano Conference Board divulgou um indicador sobre as tendências da economia dos EUA que mostrou resultado melhor do que o esperado. Os chamados "indicadores antecedentes", que incluem os principais números macroeconômicos, tiveram avanço de 0,1%, quando analistas estivam decréscimo de 0,1%.
Balança comercial
O Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior informou que o saldo comercial foi positivo em US$ 922 milhões na terceira semana do maio. No acumulado deste ano, o superávit é de US$ 6,799 bilhões, resultado 56,44% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.
Inflação
O boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro já espera uma inflação acima de 5% neste ano. Pela oitava semana consecutiva, a previsão para o IPCA foi revista para mais --de 4,96% para 5,12%. O centro da meta de inflação é de 4,5%.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, durante o programa de rádio "Café com o Presidente", que o governo "vai fazer o esforço que tiver que fazer para evitar que a inflação volte". Para ele, a inflação representa "um mal muito grande" para os trabalhadores e para a economia brasileira.