As Bolsas chinesas fecharam em alta nesta segunda-feira (12/05), com os ganhos no setor bancário. Os ganhos foram limitados, no entanto, pelas preocupações dos investidores quanto aos movimentos da inflação e os prejuízos que podem ter sido causados pelo terremoto de 7,5 graus na escala Richter que atingiu o sudoeste da China.
O tremor, que tem magnitude capaz de causar sérios danos em construções, foi sentido em grandes cidades como Pequim e Xangai.
O índice Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, teve alta de 0,4%, fechando com 3.626,98 pontos; já o Shenzhen Composite, da Bolsa de Shenzhen, subiu 1,3%, para 1.111,97 pontos.
As ações caíram depois que o governo anunciou que a inflação no país em abril subiu para 8,5%, na comparação com abril do ano passado. Em março o índice apresentou alta de 8,3%, enquanto em fevereiro a inflação chegou a 8,7%, a maior em 12 anos.
Entre os papéis que mais subiram nesta segunda-feira estiveram os do Shenzhen Development Bank ( 2,9%); Bank of Communications ( 1,3%); e ICBC ( 0,3%).
Segundo analistas, as ações das empresas localizadas na região de Sichuan podem apresentar quedas nas próximas sessões devido ao terremoto. Alguns habitantes da capital chinesa saíram de suas casas alarmados com o tremor, sentido nos prédios mais altos. Trabalhadores de escritórios em Pequim retornaram a suas casas por temor a novos tremores. O terremoto teve seu epicentro a 92 quilômetros da capital da província de Sichuan, Chengdu, às 14h28 (3h28 de Brasília). A região é habitada por cerca de 111.800 pessoas, em sua maioria tibetanos. Ainda não há registros de vítimas ou danos causados pelo tremor, que foi sentido também em Hong Kong e Taiwan. Cidades como Hanói (Vietnã) e Bancoc (Tailândia) também foram atingidas pelo sismo.
O índice Nikkei 225, da Bolsa de Tóquio (Japão), fechou em alta de 0,64%, aos 13.743,36 pontos; já o segundo indicador, o Topix, que reúne todos os valores da primeira seção, teve ligeira variação positiva de 0,08%, indo para 1.342,79 pontos.