As Bolsas americanas reverteram as perdas registradas pela manhã e passaram a subir nesta terça-feira (6/05). A notícia de que o governo deve reduzir ainda mais a reserva de capital para a gigante do setor hipotecário Fannie Mae (que anunciou hoje um prejuízo de US$ 2,51 bilhões no primeiro trimestre) ajudou as ações do setor financeiro. As empresas petrolíferas também subiam, com o petróleo tendo passado da marca de US$ 122.
Às 14h32 (em Brasília), a Bolsa de Valores de Nova York estava em alta de 0,23%, operando com 12.999,74 pontos no índice Dow Jones Industrial Average (DJIA), enquanto o S 500 subia 0,54%, para 1.415,13 pontos. A Bolsa Nasdaq operava em alta de 0,53%, indo para 2.477,20 pontos.
As ações da Fannie Mae subiam 7,7%, depois de cair pela manhã. Além do prejuízo no trimestre passado, a empresa informou ainda que irá fazer uma captação de US$ 6 bilhões e que irá cortar seus dividendos, como forma de liberar recursos para continuar a investir e expandir suas atividades. O prejuízo no trimestre passado foi o terceiro consecutivo.
O Ofheo (Escritório Federal de Supervisão do Mercado Imobiliário, na sigla em inglês), que supervisiona a Fannie Mae e a Freddie Mac, reduziu as regras sobre as reservas de capital que as duas empresas precisam fazer. Com isso, ambas ficaram livres para expandir em US$ 200 bilhões as compras de títulos de hipoteca, como forma de ajudar a estabilizar o mercado imobiliário. Hoje, o Ofheo informou que planeja reduzir ainda mais a reserva de capital que as duas empresas precisam fazer. A Fannie Mae garante um em cada cinco financiamentos imobiliários nos EUA.
As ações da americana Anadarko Petroleum subiram 9,2% depois de a companhia ter anunciado um crescimento expressivo em seu lucro no primeiro trimestre. Com o petróleo tendo passado da marca de US$ 122, a expectativa de um crescimento significativo dos lucros das empresas petrolíferas passou a animar os investidores.
Também subiam as ações da Molson Coors Brewing, com valorização de quase 8%, depois de a empresa ter anunciado um crescimento de 13% nos lucros no primeiro trimestre.