As Bolsas européias sobem com os lucros divulgados nesta sexta-feira (25/04) pela Ericsson, pela Volvo e com os papéis do setor bancário. As ações do setor de mineração, no entanto, preocupam os investidores, inibindo maiores avanços.
Às 8h40 (horário de Brasília), a Bolsa de Paris estava em alta de 1,08%, operando com 4.983,13 pontos; a Bolsa de Amsterdã subia 0,54%, indo para 468,65 pontos; a Bolsa de Milão tinha alta de 1,28%, subindo para 25.770 pontos; e a Bolsa de Zurique subia 1,49%, indo para 7.571,84 pontos.
Pouco antes, às 8h27 (em Brasília), a Bolsa de Londres tinha alta de 0,18%, indo para 6.061,70 pontos; e a Bolsa de Frankfurt subia 1,16%, para 6.900,35 pontos.
As ações da fabricante de equipamentos eletrônicos e de telecomunicações Ericsson subiram 20%, maior avanço desde meados de janeiro. O lucro da empresa teve uma queda de 55% no primeiro trimestre, ficando em US$ 460 milhões no período; mesmo assim, o resultado foi superior ao esperado por analistas e investidores.
"Foi realmente uma boa surpresa", diz o analista Jari Honko, do eQ Bank. Segundo ele, o lucro da Ericsson superou o esperado no mercado em cerca de 16%. O executivo-chefe da Ericsson, Carl-Henric Svanberg, disse que a empresa "teve um bom desempenho no trimestre, considerando a atual situação do mercado e o declínio do dólar". Ainda assim, a Ericsson ainda mantém previsão de um desenvolvimento fraco do mercado de infra-estrutura para telefonia móvel neste ano.
No setor de telecomunicações ainda subiram as ações da Alcatel-Lucent (8%) e da Nokia (2%).
O setor de mineração, no entanto, inibe maiores avanços nos mercados europeus, com destaque para as quedas nas ações da Anglo American, BHP Billiton e Xstrata - com perdas entre 1,5% e 2,1%.
A fabricante sueca de veículos pesados Volvo obteve um lucro líquido de 4,215 bilhões de coroas suecas (US$ 701 milhões) no primeiro trimestre deste ano, 12% a mais em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os papéis dos bancos tinham alta com ganho de quase 4% nos do UBS, seguidos pelos do Credit Suisse (3,6%) e do Société Générale (2,2%). A notícia ontem de que o Merrill Lynch manteve seus dividendos e a redução, desta quinta-feira (24/04), de cerca de US$ 5 bilhões nos títulos do Credit Suisse ligados a créditos de risco animaram os investidores.