A guerra pela Uber
De Mike Isaac. Tradução: Alexandre Raposo, Bruno Casotti e Leonardo Alves. Intrínseca, 464 páginas. R$ 59,90
Repórter do The New York Times, Mike Isaac mergulhou na história da Uber e na guerra comercial provocada pelo aplicativo de caronas para contar como funciona. É na combinação entre avanço tecnológico, arrogância e agressividade, segundo o autor, que a Uber se sustenta e se expande. (Nahima Maciel)
Mar verde
(The sea of grass, EUA, 1946). Com Spencer Tracy, Katharine Hepburn, Melvyn Douglas, Robert Walker e Phillis Thaxter. Faroeste, DVD Versátil, 119min. Não recomendado para menores de 14 anos.
Segundo longa-metragem dirigido pelo mestre Elia Kazan (dos clássicos Sindicato de ladrões e Uma rua chamada pecado), Mar verde permaneceu inédito durante décadas no mercado brasileiro. O longa é um faroeste que reuniu os astros (e amantes na vida real) Tracy e Hepburn. A trama explora um romance entre Lutie Cameron, uma endinheirada herdeira que soma riquezas ao se casar, e o pecuarista James Brewton, ambos unidos numa vida nova, a ser mantida na fronteira dos Estados Unidos com o México. Tanto a mulher quanto o marido (dado à defesa das terras com emprego de extrema violência) têm dificuldades de adaptação à nova realidade. Alguma renovação de parceiros amorosos promete aumentar o impasse entre o casal. (Ricardo Daehn)
Trilha Sonora
Branka. Álbum com oito faixas. Lançamento MG Records. Preço sugerido: R$ 20,90.
Em nova fase da carreira, Branka lança o CD Trilha sonora, que traz sete sambas de diferentes modalidades e uma canção intitulada Infinito é o tempo. Chamam a atenção nesse projeto dois aspectos: o fato de todas as composições terem a assinatura de Sombrinha e a interpretação da cantora paranaense. Ela brilha desde a abertura, com a faixa título em que a letra de Paulo Feital faz uma ode à MPB, ao exaltar Pixinguinha, Assis Valente, Luiz Bonfá, Tom Jobim, Ângela Maria, Elizeth Cardoso e Elis Regina. Branka coloca a bela voz também a serviço do samba-canção Desamor e das homenagens em Pra sempre Mangueira, que Sombrinha fez sozinho; e Bahia de Amado, parceria com Marquinho PQD e o brasiliense Rafael dos Anjos. (Irlam Rocha )