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Crítica / A chance de Fahim ***


Nem sempre a engenhosidade se faz necessária, em cinema, para o advento de um enredo envolvente. Quando o drama está posto, e tem como origem a vida real, como no caso de A chance de Fahim (dirigido por Pierre-François Martin-Laval), a opção pela simplicidade está de bom tamanho.

Tendo por incremento as presenças dos astros Gérard Depardieu e Isabelle Nanty, Martin-Laval conduz o convincente menino Assad Ahmed para recontar a trajetória de um jovem de Bangladesh que viu Paris a seus pés, quando disputou sucessivas partidas em campeonato de xadrez, montado em escala nacional.

O grande impasse capaz de travar a evolução do jovem está associado à imigração ilegal. Ordenar o tabuleiro de elementos como a desilusão de Sylvain (um comedido Depardieu), um treinador do garoto, e a perseguição aos imigrantes estão entre as pequenas conquistas de Pierre-François Martin-Laval.