Artistas de destaque da cena musical da cidade participam amanhã, a partir das 16h, de uma super live em prol do Projeto Waldir Azevedo. Cantoras, instrumentistas e grupos de segmentos como samba, choro, bossa nova, jazz e rock se mobilizaram e mostrarão o trabalho em campanha de arrecadação para a entidade que, em tempo de pandemia, vem passando pela pior crise econômica desde a fundação em 2011. A ação tem à frente a produtora Tita Lyra e o guitarrista e maestro Beto Peres.
Em nove anos de existência, o projeto social, criado pelo professor Dudu Oliveira e Thais Tosi funciona na casa dos dois, na Vila Telebrasília, onde são oferecidas oficinas de percussão, samba de roda, canto coral, musicalização infantil, teoria, teatro e arte circense, voltadas para crianças e adolescentes, abrindo espaço para deficientes visuais. No âmbito da instituição, foi criada a Orquestra de Cavaquinhos do Distrito Federal, a primeira do gênero na capital. Por causa da covid-19, as atividades estão momentaneamente interrompidas.
Os músicos Manassés de Souza, Jaime Ernest Dias, Pedro Vasconcellos, Ian Couri, Léo Benon, André Gomyde e Marcelo Souto Mayor, o cantor Leonel Laterza, as cantoras Renata Jambeiro, Tuka Villa-lobo, Alessandra Teribili, os grupos Trio Baru, Gypsy Jazz Club, Elas Cantam Clássicos, Rock Beats, Eduardo e Mônica, além de Daniela Firme, Funqquestra e a Orquestra Filarmônica de Brasília, são os participantes da live. “Estou totalmente empenhado para que a live seja o melhor possível. sob todos os aspectos. Além de tomar parte, como âncora, serei responsável pela geração desta louvável iniciativa da produtora Tita Lyra”, destaca Beto Peres.
Ian Coury, jovem bandolinista que participou de show da Orquestra de Cavaquinhos e de outras atividades do Projeto Waldir Azevedo, diz: “Sou fã desse projeto e do Dudu Oliveira, por seu importante trabalho como arte-educador”. Eles estão precisando de nossa ajuda e de vocês também. O canto Leonel Laterza faz coro com Ian: “O pessoal do Waldir Azevedo é sério e merece nossa consideração e apoio. A sociedade merece ter um projeto como esse”.
Preocupado, o idealizador e diretor do projeto, Dudu Oliveira fala sobre o futuro da instituição. “A gente pode até perder nossa sede, aqui, na Vila Tlebrasília, por falta de recursos no momento, mas o projeto não morrerá.” O professor prossegue: “Enquanto tivermos o sonho de evitar o ócio nocivo de jovens carentes, por meio de arte educação, vamos prosseguir, ensinando música embaixo de árvore e de ponte, ou, quem sabe, na Estrutural, uma comunidade pobre, onde já iniciamos um trabalho de iniciação em cavaquinho”.
Live Projeto Waldir Azevedo
Amanhã, às 16h. Transmissão pelo canal no YouTube betoperesneto e pelo perfil do Instagram @projetowaldirazevedo.