Depp, de 57 anos, processou o jornal sensacionalista e sua editora News Group Newspapers (NGN) por ter dado como certo em um artigo de 2018 que ele agrediu Heard.
A queixa tinha como objetivo limpar seu nome. Mas até agora, as audiências, que devem durar três semanas, têm girado em torno dos excessos do ator, que se apresentava como uma estrela deprimida, com insônia e problemas com drogas, e admitiu ter destruído clubes noturnos e suítes de hotel em todo o mundo enquanto tentava manter um casamento turbulento.
Na quarta-feira, reconheceu que estava de mau humor, com ciúmes de supostos casos extraconjugais de Heard e chegou a bater em uma parede até os dedos sangrarem.
O período 2014-2015 foi o ponto mais baixo de sua vida, afirmou, e admitiu ter algumas falhas de memória.
"Lembro-me de ter muitas dores e espasmos incontroláveis", disse sobre agosto de 2014, quando estava se desintoxicando com a ajuda de Heard e seu médico em sua ilha particular nas Bahamas.
"Não a empurrei nem a agredi de forma alguma e certamente não estava em condições de fazê-lo", afirmou. "Não estava em condições físicas de empurrar ninguém".
O casal se conheceu em 2011 no set de "Diário de um Jornalista Bêbado", se casou após a reabilitação de Depp em 2015 e se divorciou menos de dois anos depois.
Os advogados de Depp tentam mostrar Heard como uma manipuladora em busca de publicidade, que coletava provas prejudiciais contra o marido desde o início.
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"Ele puxou seus cabelos e lhe deu um tapa, cuspiu na cara enquanto segurava uma garrafa de licor que bebia", afirmou Wass.
"E durante todo o tempo em que gritava que a odiava, a jogou contra uma mesa de pingue-pongue, que desabou". "Não é verdade", dizia Depp após cada frase, passando a mão pelos cabelos.