Correio Braziliense
postado em 12/06/2020 08:35
Este ano, o , o Festival Internacional de Teatro de Brasília, completa 25 anos e, mesmo com o contexto sanitário, político, econômico e social do país, pretende celebrar a 21ª edição. Responsável por um dos cinco maiores festivais internacionais de artes cênicas do Brasil e o maior da região central, Guilherme Reis detalha, ao Correio, os esforços e os planejamentos feitos para não deixar passar a comemoração em branco. “É um trabalho intenso de formatar o festival”, comenta.
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Para este ano, a ideia é trabalhar em três módulos. “O primeiro deve ocorrer em meados de outubro, final de novembro. Será um módulo on-line com diversas atividades formativas, workshops, palestras, conferências, encontros e trocas, inclusive, com festivais internacionais. Nosso objetivo é fazer isso com muita excelência. E aproveitar para reunir pessoas que, normalmente, não poderiam estar juntas aqui em Brasília por conta dos custos”, descreve Reis.
A segunda ação, denominada Cena expandida - festival em modo contínuo, deve ocorrer no primeiro semestre do ano que vem. Segundo Reis, o módulo vai levar os conceitos do evento e a capacidade de arregimentar linguagens e produções cênicas para outras cidades do DF. “Nas quais a gente acredita que pode haver um processo de multiplicação de formadores”.
Por fim, o terceiro módulo é a volta do festival presencial com espetáculos nacionais, internacionais e, sobretudo, locais. “É hora de dar uma força para o nosso setor”, justifica o coordenador. Ainda não é possível estabelecer uma data de realização desta etapa. O planejamento é que as apresentações aconteçam na rua, nos parques, em gramados e, uma parte, em locais fechados, obedecendo os protocolos que forem necessários.
A fim de concretizar os planos, a equipe trabalha não apenas com o contexto, mas também na busca de recursos e parceiros para iniciar o processo. “Queremos ampliar a capacidade de ponte que o festival sempre teve na construção cênica”, afirma.
Diante desta renovação e das circunstâncias externas ao Cena, Reis comenta que é uma fase semelhante à criação artística, que procura acertar, mas trabalha-se também com o imponderável, com o acaso. “Acho que vamos andar para frente, vamos encontrar outras formas de se relacionar com a cidade que é o que mais me interessa. Um festival não pertence a uma pessoa. Ele é da cidade. Está na hora de se renovar na sua gestão, de juntar outras pessoas e tem que interessar a Brasília”.
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