Correio Braziliense
postado em 04/06/2020 17:36
O continente africano produz milhares de títulos audiovisuais por ano e está sempre nos maiores festivais de cinema do mundo. No entanto, ainda não são expressivos nas salas comerciais de cinema e nos serviços de streaming.
Conhecida como NollyWood, a indústria de filmes nigerianos vem ascendendo no cenário audiovisual. Extremamente popular no país e no continente, a indústria cinematográfica nigeriana é considerada a terceira maior do mundo, ficando atrás apenas de Bollywood, na Índia, e Hollywood, nos Estados Unidos.
Saiba Mais
Fazem parte da iniciativa filmes do Senegal, da Angola, da Nigéria, da África do Sul, do Mali e da Mauritânia. Para participar basta se inscrever no link.
Confira a programação
JUNHO
13- Inxeba, de John Trengove (África do Sul, 2017)
Convidado: Lecco França
20- Lionheart, de Genevieve Nnaji (Nigéria, 2018)
Convidada: Marina Gonzaga
27- Yeleen, de Souleymane Cissé (Mali, 1987)
Convidada: Janaína Oliveira
JULHO
11- Félicité, de Alain Gomis (Senegal, 2017)
Convidada: Maíra Zenun
18- Ceddo, de Ousmane Sembène (Senegal, 1977)
Convidado: Detoubab Ndiaye
25- Heremakono, de Abderrahmane Sissako (Mauritânia, 2002)
Convidada: Hannah Serrat
Para saber mais
Mesmo que as produções africanas ainda não sejam maioria nos streamings, elas podem ser encontradas. Em maio, a Netflix reuniu mais de 100 títulos em netflix.com/madeinafrica, além disso é possível encontrar obras na Amazon Prime Vídeo e no Telecine Play. Confira algumas a seguir!
Lionheart
A produção nigeriana narra a história de Adaeze, que após o pai adoecer, tem que dividir a direção dos negócios da família com o tio, tendo que provar o valor e a capacidade dela em um mundo predominantemente masculino e machista. Disponível na Netflix. Não recomendado para menores de 12 anos.
Rafiki
O romance queniano Rafiki, exibido no Festival de Cannes, conta a história de duas garotas do Quênia que se tornaram grandes amigas, mesmo com famílias rivais. No entanto, a amizade se transforma em amor, e elas têm que enfrentar os preconceitos de uma sociedade profundamente conservadora. Disponível no Telecine Play. Não recomendado para menores de 14 anos.
Silas
O documentário sul-africano em parceria com o Canadá mostra a luta de Silas Siakor. O ativista na luta contra a exploração madeireira ilegal e símbolo local de resistência para uma nova geração. Disponível no Amazon Prime Video. Não recomendado para menores de 13 anos.
*Estagiária sob supervisão de Adriana Izel
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