Diversão e Arte

Cineclube Cine África promove sessões virtuais de longas do continente

As exibições gratuitas ocorrerão entre maio e julho

O continente africano produz milhares de títulos audiovisuais por ano e está sempre nos maiores festivais de cinema do mundo. No entanto, ainda não são expressivos nas salas comerciais de cinema e nos serviços de streaming.

Conhecida como NollyWood, a indústria de filmes nigerianos vem ascendendo no cenário audiovisual. Extremamente popular no país e no continente, a indústria cinematográfica nigeriana é considerada a terceira maior do mundo, ficando atrás apenas de Bollywood, na Índia, e Hollywood, nos Estados Unidos.

Saiba Mais

A fim de propor ao público um mergulho mais fundo no cinema africano, durante os meses de maio e julho, o cineclube Cine África promove sessões virtuais gratuitas de longas-metragens do continente, seguido de um bate-papo com especialistas. 

Fazem parte da iniciativa filmes do Senegal, da Angola, da Nigéria, da África do Sul, do Mali e da Mauritânia. Para participar basta se inscrever no link.

Confira a programação 

JUNHO
13- Inxeba, de John Trengove (África do Sul, 2017)
Convidado: Lecco França

20- Lionheart, de Genevieve Nnaji (Nigéria, 2018)
Convidada: Marina Gonzaga

27- Yeleen, de Souleymane Cissé (Mali, 1987)
Convidada: Janaína Oliveira

JULHO
11- Félicité, de Alain Gomis (Senegal, 2017)
Convidada: Maíra Zenun

18- Ceddo, de Ousmane Sembène (Senegal, 1977)
Convidado: Detoubab Ndiaye

25- Heremakono, de Abderrahmane Sissako (Mauritânia, 2002)
Convidada: Hannah Serrat

Para saber mais

Mesmo que as produções africanas ainda não sejam maioria nos streamings, elas podem ser encontradas. Em maio, a Netflix reuniu mais de 100 títulos em netflix.com/madeinafrica, além disso é possível encontrar obras na Amazon Prime Vídeo e no Telecine Play. Confira algumas a seguir!
 
Lionheart 

A produção nigeriana narra a história de Adaeze, que após o pai adoecer, tem que dividir a direção dos negócios da família com o tio, tendo que provar o valor e a capacidade dela em um mundo predominantemente masculino e machista. Disponível na Netflix. Não recomendado para menores de 12 anos.  
 
 
Rafiki

O romance queniano Rafiki, exibido no Festival de Cannes, conta a história de duas garotas do Quênia que se tornaram grandes amigas, mesmo com famílias rivais. No entanto, a amizade se transforma em amor, e elas têm que enfrentar os preconceitos de uma sociedade profundamente conservadora. Disponível no Telecine Play. Não recomendado para menores de 14 anos.

Silas

O documentário sul-africano em parceria com o Canadá mostra a luta de Silas Siakor. O ativista na luta contra a exploração madeireira ilegal e  símbolo local de resistência para uma nova geração. Disponível no Amazon Prime Video. Não recomendado para menores de 13 anos. 

*Estagiária sob supervisão de Adriana Izel