Diversão e Arte

EUA: elenco de 'Brooklyn Nine-Nine' doa US$ 100 mil para manifestantes presos

Em solidariedade aos protagonistas dos protestos pela morte de George Floyd, várias celebridades norte-americanas anunciaram doações de centenas de milhares de dólares, em particular para pagar a fiança dos manifestantes presos. O elenco da série de comédia Brooklyn Nine-Nine, que é encenada dentro de uma delegacia de polícia de Nova York, disse que doará cerca de US$ 100 mil dólares para o National Bail Fund Network. Os atores e cocriadores de Brooklyn 99 "condenam o assassinato de George Floyd e apoiam as muitas pessoas que se manifestam contra a violência policial em todo o país", assinala um breve comunicado que anunciou essa doação, tuitado por Stephanie Beatriz, a atriz da série que encarna a rígida mas carinhosa detetive Rosa Díaz. O casal de atores Blake Lively (Gossip Girl) e Ryan Reynolds (Deadpool) anunciou que fez uma doação de US$ 200 mil dólares para o fundo de ajuda jurídica da NAACP, a maior organização de defesa dos direitos dos negros nos Estados Unidos. "Nunca tivemos que pensar em preparar nossos filhos (...) para o que poderia acontecer se eles nos parassem em nosso carro. (...) Temos vergonha de termos nos permitido não estar suficientemente informados sobre o alcance do racismo sistêmico", escreveram o ator norte-americano e a atriz canadense no Instagram. Acostumada aos tuítes ácidos direcionados a Donald Trump, a modelo e apresentadora de televisão Chrissy Teigen também se envolveu com iniciativas deste tipo. Após ter escrito em uma primeira publicação no Twitter que doaria US$ 100 mil "para o pagamento das fianças dos manifestantes presos em todo o país", Teigen decidiu duplicar a aposta depois que um usuário a acusou de apoiar os "saqueadores e criminosos". "Oh, eles vão precisar de mais dinheiro então. Serão US$ 200 mil", respondeu. Muitas celebridades estão demonstrando seu apoio aos protestos por meio de suas redes sociais e expressado o horror após a morte de George Floyd, um homem negro de 46 anos que morreu asfixiado em Minneapolis por um policial branco que apoiou o joelho no pescoço dele por longos minutos - enquanto a vítima, imobilizada e indefesa, não conseguia respirar.