A atriz Vanessa Paradis apoiou seu ex-marido, o ator Johnny Depp, no processo iniciado contra o tabloide britânico The Sun, que o descreveu como um marido abusivo, de acordo com documentos do tribunal revelados nesta quarta-feira.
O astro de "Piratas do Caribe" processa o jornal britânico e seu proprietário, "News Group Newspapers", por apresentar como fato comprovado, em um artigo publicado em abril de 2018, que ele havia espancado sua então esposa, a atriz americana Amber Heard.
O casal viveu um divórcio conturbado no início de 2017, pouco mais de um ano após o casamento. A atriz de 34 anos mencionou "anos" de violência "física e psicológica", o que Depp nega.
Os advogados de Depp pediram a Paradis que testemunhasse neste julgamento, inicialmente agendado para meados de março na Suprema Corte de Londres, mas adiado para julho por causa da pandemia de coronavírus.
"Conheço Johnny há mais de 25 anos. Ficamos juntos por 14 anos e criamos nossos dois filhos", disse a atriz francesa em depoimento escrito para este julgamento.
"Ao longo de todos esses anos, Johnny foi um pai e um homem gentil, amoroso, generoso e não violento", acrescentou a francesa, que se separou do ator em 2012.
"Ele nunca foi violento ou abusivo comigo", garantiu.
Nesta quarta-feira, durante uma audiência por videoconferência, os advogados de Depp também anunciaram que querem apresentar o testemunho da atriz Winona Ryder, que teve um relacionamento com o ator na década de 1990.
Em sua declaração, Ryder explicaria que "não é capaz de entender" as acusações de Amber Heard contra Depp.
O ator nega ter sido violento com Heard e também entrou com um processo por difamação contra sua ex-esposa nos Estados Unidos.