Assim que vocês lançaram Não existe amor em SP a repercussão foi enorme. Como tem visto a repercussão do material?
Mostra o quanto ele é envolto de amizade muito sincera e do amor que a gente tem um pelo outro, pela música, pelas pessoas e por tudo aquilo que a arte provoca de mais forte na humanidade, que é lembrar que estamos vivos, lembrar que temos condições de gerar coisas extremamente transformadoras. Temos dentro do nosso peito, uma energia de transformação social muito grande. Essa campanha está acontecendo e está tendo uma adesão gigantesca, as pessoas têm se sentido muito tocadas e estão colaborando. Isso é muito importante.
Nos últimos anos, a arte foi contestada em muitos momentos. Mas, agora, na pandemia tem sido principal aliada. Como você vê isso?
Arte sempre foi, né? Não é de hoje, mas, agora, de um modo muito brutal e cruel. Nos últimos anos, a arte tem recebido ataques gigantescos e nesse momento de atribulação, tenso, de tristeza, depressivo, a arte tem conseguido fazer milagres. A arte é aliada do amor, da indagação, do questionamento. É expressão cultural, emocional, espiritual e intelectual. É uma soma de tantos temperos, desejos e jeitos de se perceber ainda vivo. A arte, mais uma vez, mostra seu valor que é de mostrar o valor que cada pessoa tem.