Correio Braziliense
postado em 01/05/2020 11:40

Nas décadas de 1960 e 1970, Tony Allen foi o baterista e diretor musical de Fela Kuti, com quem criou o afrobeat, um gênero sincopado que mistura ritmo iorubá, jazz e funk, que se tornou uma das correntes fundamentais da música africana no século 20. O mestre do afrobeat morava perto de Paris.
A essa música, Fela adicionou as letras revolucionárias e pan-africanistas que o tornariam um dos símbolos da luta pelas liberdades na África.
Com Fela e o grupo Africa 70, Allen gravou cerca de quarenta álbuns, antes que os caminhos dos dois músicos se separassem após 26 anos de colaboração.
Seu ritmo era tão intenso que, quando ele deixou Fela, foi necessário incluir quatro percussionistas na banda.
O músico britânico Brian Eno definiu Tony Allen como o "melhor baterista" de todos os tempos.
Autodidata, Tony Allen começou a tocar aos 18 anos e se alimentou do som de Dizzy Gillespie e Charlie Parker, além da música africana contemporânea.
Também tocou bateria em The Good, The Bad e The Queen, um dos projetos do ex-líder do Blur Damon Albarn. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
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