Diversão e Arte

Sem o Oscar, filme polonês conquista o Biff

Pioneiro na realização virtual de mostras competitivas no Brasil, Biff, na sétima edição, realizada sem cobrança de acesso aos filmes, consagrou Corpus Christi

 

 

Mais de 50 mil acessos e 800 mil visualizações por mídias sociais garantiram o sucesso do 7o BIFF, o Brasilia Internacional Film Festival, realizado por streaming e com filmes exibidos de graça. A edição do evento on-line consagrou, tanto no âmbito do júri oficial quanto na esfera da crítica (via prêmio José Carlos Avellar), o filme de origem polonesa Corpus Christi (de Jan Komasa). O longa,

que trata da determinação de um ex-detento se ver incorporado ao meio paroquial, mesmo vetado pela justiça, trouxe nova consagração para o filme, o terceiro na carreira de Komasa, que no Oscar se viu derrotado por Bong Joon Ho, autor do filme Parasita, que capitalizou uma série de prêmios.

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Em votação do júri popular, o escolhido foi Encantado, o Brasil em desencanto, produção francesa assinada por Filipe Galvon. Competiram, na mostra central, oito títulos, enquanto outros 17 filmes compuseram mostras diversas. Os críticos Miguel Barbieri e Pablo Gonçalo estiveram no corpo de votantes, junto com a atriz Bárbara Paz e os cineastas Sabrina Fidalgo, Marcio de Andrade e Anna Karina de Carvalho (também diretora e curadora do evento). A distribuidora da Fênix Filmes, Priscila Miranda e o jornalista Pedro Butcher foram outros convidados integrados ao Biff.

 

Menções honrosas couberam a Mapa dos sonhos latinoamenicanos, de Martín Weber; a Ana, de Charles McDougall e à animação nacional Peixonauta: o filme. Em caráter inovador, quatro jovens formaram os jurados do Biff Jr. (iniciativa para fomentar senso crítico emjovens espectadores). Na visão deles, Copperman,  Um herói especial (de Eros Puglielli), um longa italiano, foi dado como o melhor.