Café com Chorinho se consolida como roda aberta no Parque Olhos D'água

Para comemorar a data em homenagem à mulher, o repertório escolhido pelos voluntários participantes reúne obras de consagradas artistas brasileiras

Nascido no Rio de Janeiro e consolidado como cultura tradicional da música brasileira, o chorinho está presente até hoje em todos os cantos do país. Em Brasília, não poderia ser diferente. Por isso, como forma de demonstrar o amor pelo movimento, o grupo Café com Chorinho difunde, por meio de rodas musicais, os ensinamentos e ritmos do som instrumental carioca. E, neste domingo (8/3), em comemoração ao aniversário de dois anos do coletivo e em celebração ao Dia Internacional da Mulher, haverá um evento às 9h30, do Parque Olhos D´água, na Asa Norte.

Com um encontro por mês, o grupo se reúne no gramado central do parque para tomar um café da manhã especial junto à música boa e à companhia da natureza. Além de ser uma oportunidade um encontro familiar, o passeio é propício para se conectar a novas pessoas. A proposta é que cada participante contribua com algum item para completar o bifê. Durante a manhã, os artistas presentes têm o microfone liberado para mostrar seus talentos e homenagear os artistas preferidos. “É uma colaboração de todos em oferecer e receber o que está sendo colocado. É um momento mágico”, disse o idealizador e músico do projeto, Fernando Juka.

A escolha de um parque ecológico para sediar o evento se deu pela facilidade em incluir toda a população. A intenção é que o exercício de senso coletivo seja aplicado no encontro. Portanto, segundo o idealizador, a filosofia do Café com Choro é cidadã. “A roda é aberta e o café da manhã também. Quanto mais pessoas quiserem participar, melhor. São todos bem-vindos”, comenta Fernando Juka. Além disso, a única exigência da organização é que o convidado leve muita alegria e contribua da maneira que puder.

Para a reunião desta semana, o grupo preparou uma programação especial. O público infantil poderá desfrutar de atividades interativas, como oficina de origami de bichos do cerrado, de serigrafia em camisetas e contação de história. Além disso, em parceria com o Instituto Brasília Ambiental, serão oferecidos bate-papos a respeito de educação do meio ambiente. Por outro lado, como de costume, a roda de chorinho estará aberta ao público, bem como o bufê de café da manhã.

Ademais, para comemorar a data em homenagem à mulher, o repertório escolhido pelos voluntários participantes reúne obras de consagradas artistas brasileiras. “Nossa ideia é que as mulheres sejam homenageadas, com músicas de Chiquinha Gonzaga e outras clássicas influências do chorinho”, completa Fernando Juka.

*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco