Diversão e Arte

Berlim concentra os holofotes


Anunciado como um evento de tonalidade mais sombria, na seleção de filmes que o formatam, o Festival de Berlim, que chega à 70ª edição, começa hoje. O filme de abertura é do canadense Phillipe Falardeau, e chama-se My Salinger year, tratando do crescimento de uma coadjuvante estagiária, em meio a ambiente da Nova York dos anos de 1990, tendo por protagonista a agente literária vivida por Sigourney Weaver, espécie de guardiã do lendário J.D. Salinger.

O festival, que prossegue até 1º de março, terá brasileiros na disputa. Caetano Gotardo e Marco Dutra defendem o longa Todos os mortos, selecionado para competir com outros 17 filmes do mundo, e que levam a assinatura de cineastas como Christian Petzold e Philippe Garrel.

O pernambucano Kleber Mendonça Filho (de Bacurau) estará no júri presidido pelo ator Jeremy Irons. O anúncio do vencedor do Urso de Ouro se dará no sábado, dia 28 de fevereiro. Debates com diretores como Ang Lee, Claire Denis e Jia Zang-ke estão previstos. Entre as personalidades que compõem a cena de Berlim, estarão Helen Mirren, Javier Bardem e Hillary Clinton (com direito a documentário sobre a vida dela).

Em mostras paralelas, o Brasil ainda estará representado por nomes como Karim Aïnouz (que leva o documentário sobre uma ativista argelina chamada Nardjes), Daniel Nolasco (de Vento seco, com temática LGBT), Caru Alves de Souza (que luta contra o machismo, no registro de Meu nome é Bagdá). Além deles,  participam Paula Gaitán, Grace Passô, Ricardo Alves Jr. e Matias Mariani.