Diversão e Arte

Cineasta Wim Wenders confessa fascínio por Brasília e pelo cinema nacional

Apresentando uma sessão de 'Democracia em vertigem', o alemão contou que colecionava objetos e citou Glauber Rocha e Babenco entre as inspirações

Correio Braziliense
postado em 11/02/2020 21:30

Quando criança, Wim Wenders colecionava mapas e fotos da construção da capital brasileira Ao longo da campanha pelo Oscar, a cineasta brasileira Petra Costa promoveu sessões do documentário Democracia em vertigem em cidades, como Nova Iorque, Los Angeles, Washington, San Francisco e Buenos Aires. As exibições foram apresentadas por nomes, como Spike Lee, Jane Campion, Tim Robins e Wim Wenders. 

 

 

Em uma dessas sessões, em Londres, o cineasta alemão Wim Wenders revelou passagens da relação afetiva que tinha com o Brasil e afirmou que decidiu apresentar o filme "por meus amigos brasileiros e pelo Brasil". "Esse é um país que eu amo muito, muito muito", enfatizou. 

 

Saiba Mais

Ele contou que, quando era criança, cultivava uma certa fascinação pela história da construção da capital do país. "Meu quarto inteiro estava repleto de fotos e mapas. Eu achava que aquilo era a maior aventura da humanidade. O Brasil, portanto, sempre esteve na minha mente e, quando eu me tornei cineasta, Glauber Rocha foi uma inspiração", afirmou. "E na linha desses grandes cineastas, agora temos Petra Costa", completou o cinasta que assistiu também ao filme Elena da brasileira e ficou impactado com a força da voz e da narração, que se repete em Democracia em vertigem. "É uma das coisas mais poderosas que vi ultimamente".

 

O alemão ainda chamou a atenção do público londrino para a vertigem das democracias no mundo todo. "Isso se refere a vocês. Não é apenas sobre o Brasil. Ele trata de nós. De coisas que estão ocorrendo neste momento no planeta. Nos EUA e na Europa. No berço das democracias. Ele trata do fato de que as democracias estão sendo pervertidas e desviadas", alertou.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags