Correio Braziliense
postado em 07/01/2020 20:16
Antes conhecida como Ken Humano, a brasileira Roddy contou nas redes sociais, esta semana, que é uma mulher transexual e que já deu início à transição do gênero masculino para o feminino. Após a revelação, ela foi, nesta terça-feira (7/1), ao programa de tevê inglês This Morning, no qual revelou mais detalhes sobre seu processo.
"Eu tentei ao máximo ser homem, mas falhei porque não era feliz. Fiz todas essas cirurgias porque, na verdade, queria ser mulher… Gostaria de ter ido a um psiquiatra e ter tido pessoas que me ajudassem nessa jornada", disse, antes de contar os vários riscos que correu por não contar com a ajuda de especialistas ao iniciar a transição.
No hospital
Roddy contou que passou a tomar hormônios femininos sem a devida orientação, o que a fez correr risco de morte. "Eu deveria ter consultado um psicólogo, mas, em vez disso, me automediquei com hormônios. Na sequência, participei de um evento com bebidas e, aí, soube que estava no hospital", disse. "Tomar remédios por conta própria é muito errado. Para qualquer pessoa que esteja passando por algum distúrbio de gênero: vá ao médico", reforçou.Agora, ela tem acompanhamento, mas disse que não faz o tratamento em Londres, onde mora. "Faço tudo fora já que aqui não há pessoas que sabem muito sobre o tema", afirmou.
Para se transformar no Ken Humano, Roddy, nascida Rodrigo Alves, gastou ao menos R$ 2 milhões com cirurgias e procedimentos de beleza. Agora, está ansiosa para passar por novas cirurgias transformadoras. "Ainda tenho mais cirurgias plásticas para fazer. Cirurgia de minimização de rosto para parecer mais feminina; cirurgia de voz para ter uma voz feminina... E, daqui a um ano, a cirurgia completa de redesignação de gênero."
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.