Diversão e Arte

'Frozen 2' estreia nesta quinta-feira nas telonas brasileiras

A animação aposta em narrativa que conta a origem dos poderes de Elsa


Em dia 3 de janeiro de 2014, o mundo conhecia as aventuras das irmãs Elsa e Anna em . O longa se consagrou como um sucesso e ganhou lugar especial no imaginário das crianças que, mesmo anos após a estreia, ainda se encantam com a animação da Walt Disney Pictures. Agora, para começar 2020, a Disney aposta novamente na data do início do ano e lança Frozen 2. O longa promete atrair o público infantil de diversas faixas etárias e, para isso, conta com o período de férias escolares. Com estreia pelo mundo, a produção é um sucesso e acumula mais de US$ 1 bilhão de bilheteria.

Dirigido pela dupla Chris Buck e Jennifer Lee, responsável também pela primeira produção, a escolha parece ser por uma história mais sombria e profunda. Entre os destaques do novo longa está a forma de abordar a narrativa. Em vez de tratar apenas de acontecimentos futuros, o roteiro leva o público de volta ao passado. A escolha esclarece dúvidas deixadas no primeiro filme e aborda a origem dos poderes de Elsa. Além da dupla de irmãs, Elsa e Anna, se juntam novamente à aventura o hilário boneco de neve Olaf, a rena Sven e o carismático Kristoff. As vozes originais dos personagens ficam por conta de Idina Menzel (Elsa), Kristen Bell (Anna), Josh Gad (Olaf), Jonathan Groff (Kristoff). Em português, vale o destaque para o comediante Fábio Porchat, que dá voz ao boneco de neve.

De volta à infância, as meninas descobrem uma história do pai quando era príncipe de Arendelle. Ele conta sobre uma visita a uma misteriosa floresta que acaba gerando acontecimentos inesperados e consequências para os habitantes da cidade. A revelação pode ajudar a princesa a descobrir a origem dos próprios poderes. Nessa produção, a rainha assume os poderes e passa a ouvir uma misteriosa voz, que ninguém mais escuta. Esse chamado leva o grupo a embarcar em uma nova aventura. Segundo a crítica especializada estrangeira, a história não decepciona. Com tons mais sombrios e profundos, o longa está sendo elogiado por onde passou.

Enquanto o primeiro longa marcou pela música Let it go (Livre estou, em português), na nova produção as músicas podem não grudar tanto nos ouvidos. Para quem quiser ouvir, a trilha da sequência está disponíveil no Spotify, inclusive com versão da banda Panic! At the Disco para a principal faixa da produção, Into the unkown, escrita pela dupla Kristen Anderson-Lopez e Bobby Lopez. Eles, aliás, levaram o Oscar de melhor canção original por Let it go, e por Remember me, do também aclamado Viva — A vida é uma festa.

Ponto para as meninas


Cada vez mais as protagonistas da Disney se mostram mulheres poderosas e fortes. Nada de esperar na janela pelo príncipe encantado nesse 2020 que mal começou. Enquanto no primeiro longa, com as irmãs Elsa e Anna, o que salva o dia é a união delas; agora Elsa aceita melhor seus poderes. 

Não é apenas Frozen 2 que promete exaltar as mulheres. Ainda neste semestre, a Disney lança o live action do clássico Mulan, marcado para chegar às salas de cinema em março, e de Viúva Negra, previsto para abril deste ano.


» Será?
Entre os fãs da Disney, muito repararam ligações entre as produções da empresa. Existem teorias que conectam as irmãs de Frozen com o Tarzan, o perdido na selva do longa de 1999, que também teve como co-diretor Cris Buck. Segundo os fãs, Elsa e Anna seriam irmãs mais velhas de Tarzan. Indo ainda mais fundo, o navio dos pais do trio teria naufragado a caminho do casamento de Rapunzel, de Enrolados. Se isso não basta, o navio que Ariel, de A Pequena Sereia, explora no início do filme pode ser o que levava os personagens de Frozen antes de naufragar e os pais com o bebe Tarzan irem parar na ilha do longa.


Outras estreias 



Terror preto e branco

 
• Para os amantes do gênero de terror, a coprodução dos EUA com o Canadá, O farol (The lighthouse. Não recomendado para menores de 16 anos), do diretor Robert Eggers, mesmo de A bruxa, promete apresentar algo diferente. A filmagem é feita em um formato mais quadrado e o longa em preto e branco tem bastante contraste. A narrativa gira em torno de apenas dois personagens: Thomas Wake (Willem Dafoe), que é responsável por um farol em uma ilha isolada, e Ephraim Winslow (Robert Pattinson), um jovem ajudante contratado por Thomas. Enquanto os homens começam a se conhecer, o jovem fica intrigado com o que acontece dentro do farol, local onde sua entrada não é permitida.
 

Baseado em fatos 

 
• O longa O caso Richard Jewell, dirigido pelo diretor Clint Eastwood, é baseado na história real do atentado de 1996 aos Jogos Olímpicos de Atlanta, Georgia, Estados Unidos. Richard Jewell (Paul Walter Hauser) é segurança e acaba descobrindo uma bomba. Graças a sua ação rápida de alertar sobre o perigo, ele acaba salvando centenas de vidas. Porém, depois acaba sendo acusado de terrorismo. Jewell vira o suspeito número um do FBI e tem a vida destruída pela difamação da imprensa e do público. No elenco, nomes de peso como Olivia Wilde, Sam Rockwell, Jon Hamm e Kathy Bates. A produção não é recomendada para menores de 14 anos e tem duração de 2h09.
Vitrine Filmes/Divulgação - Cena do filme 'O farol', de Robert Eggers, com Robert Pattinson e William Defoe
Warner Bros./Divulgação - Cena do filme 'O caso Richard Jewell', de Clint Eastwood