Durante três meses, Zé Felipe sentiu fortes dores nas articulações: joelhos, pés e costas. "Desde julho sentindo essa dor, indo ao médico e eu não sabia o que era", revelou o cantor nesta quarta-feira (23/10), nas redes sociais. Em uma série de vídeos no stories do Instagram, o filho do sertanejo Leonardo deu detalhes de como ficou sabendo do diagnóstico de espondilite anquilosante, uma doença que ainda é incurável.
"Fui no reumatologista e descobri que estou com um tipo de artrite, que chama espondilite. E eu vou começar a fazer o tratamento hoje e vamos embora. Dois anos de tratamento que vou ter que fazer, de dois em dois meses, vou ter que tomar uma injeção, mas estou feliz", garantiu.
[SAIBAMAIS]Apesar do diagnóstico Zé Felipe se mostrou otimista. "Acho que a gente tem que reclamar menos e agradecer mais. Eu estou agradecido por ter condições de fazer o tratamento e cuidar disso aí", afirmou. O cantor não mencionou se o diagnóstico irá comprometer agenda de shows.
O que é espondilite anquilosante?
Pesquisadores ainda não descobriram a cura da doença, que é inflamatória e crônica. O que se sabe é que a espondilite atinge as articulações do esqueleto axial, causando lesões nos ossos da cabeça, tórax e coluna, costas, joelhos, e quadris. Em casos mais graves, a patologia pode provocar lesões nos olhos, coração, pulmão, intestinos e pele.
A espondilite atinge mais homens do que mulheres, entre o final da adolescência até, em média, os 40 anos de idade. O diagnóstico precoce é importante para evitar a progressão da doença que, se não tratada, pode incapacitar o paciente.
Primeiros sinais, sintomas e tratamento
Dor persistente na lombar, por mais de três meses, que diminui com o movimento e aumenta com o repouso, merece atenção. O desconforto pode comprometer a mobilidade da coluna, que fica mais rígida, e se espalhar para as pernas. Outra característica peculiar da doença é que as dores são mais intensas durante à noite.
O tratamento é feito basicamente para controlar o avanço da enfermidade e aumentar a qualidade de vida do paciente, que terá de conviver com os sintomas principais. Fisioterapia e cirurgia são indicadas em alguns casos, assim como a medicação para aliviar as dores, como anti-inflamatórios, analgésicos ou relaxantes musculares.