O velório está sendo realizado na manhã desta segunda-feira (7/10), e o enterro estava marcado para as 11h, no Cemitério do Morumbi.
Nina foi uma das maiores cronistas de gastronomia do país. Mantinha sua coluna na Folha desde 1987. Seu último post foi no dia 6 de fevereiro. Em Pequenas coisas, contava a história de uma "casinha jeitosa" que sobreviveu, sozinha, ao estouro da barragem de Brumadinho.
Sua primeira coletânea de crônicas, Não é sopa! (Cia. das Letras), foi publicada em 1995. Em 2016, ganhou o Prêmio Jabuti de gastronomia com O frango ensopado da minha mãe (Cia. das Letras), que reunia textos publicados no jornal nos últimos 20 anos. O livro é leitura obrigatória para quem gosta de ler e comer.
Mineira, Nina Horta passou a maior parte de sua vida em São Paulo, mas tinha verdadeira paixão por Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro, onde manteve um sítio por mais de 30 anos.