Felicity não é a única artista envolvida, Lori Loughlin, conhecida por sua participação na série Três É Demais (1987-1995), também foi acusada no caso, entretanto, não se declarou culpada. Alegando inocência, Loughlin será submetida a julgamento, podendo enfrentar uma pena de até 5 anos de prisão.
As artistas integram um grupo de 50 pessoas que foram denunciadas pela Operação Varsity Blues do FBI, nome em homenagem ao filme Marcação Cerrada (1999), e que contou com cerca de 200 agentes do FBI na investigação e seus desdobramentos. No grupo de pais envolvidos há diretores executivos de empresas e sócios de importantes escritórios de advocacia que pagaram, no total, cerca de US$ 25 milhões para técnicos aceitarem seus filhos em faculdades como Yale, Georgetown e Universidade da Carolina do Sul.
Huffman alegou em sua defesa que só tentou fazer o melhor para filha, que queria estudar teatro, mas tinha dificuldades em matemática. "Eu só queria dar a ela uma chance de ser considerada para um curso em que seu talento para atuação fosse o fator decisivo. Isso parece superficial agora, mas na minha mente eu sabia que o seu sucesso ou fracasso no cinema e no teatro não dependeria de suas aptidões em matemática. Não queria que minha filha fosse impedida de fazer o que ela ama por ser ruim em matemática", declarou.
A atriz terá que passar 14 dias na prisão, uma multa de US$ 30 mil e também terá que prestar 250 horas de serviços comunitários, além de um ano em liberdade condicional. A pena de prisão foi assegurada por pressão da promotoria que queria deixar claro que pessoas ricas não podem sair ilesas de crimes.
Agora, o canal pago Lifetime está produzindo um telefilme sobre o escândalo. O longa The College Admissions Scandal já teve o primeiro trailer divulgado.