No que chama de feliz coincidência, o ator vive, em O homem cordial, o personagem Aurélio, próximo de universo explorado por O invasor. "O personagem vive numa esfera de brutalidade, em meio a desgoverno, que quase o leva a linchamento. Os personagens acabam sendo você, em algum momento. Não consigo ver se ele joga certo ou errado, no roteiro. Na verdade, ele reage à situação limite de sustentação. Isso não faz você estar do lado certo", opina.
Há pouco visto na novela O sétimo guardião, Miklos veio para Gramado com agenda espremida: de madrugada, filmava em Curitiba finalizando Jesus Kid, de Aly Muritiba, do qual é protagonista, já de olho em compromisso do domingo ; ele será a atração, em São Paulo, de Domingo na Paulista, com a divulgação do disco A gente mora no agora (obra de 2017).
No longa Jesus Kid, baseado em criação de Lourenço Mutarelli, viverá um escritor, em trama cheia de reviravoltas e que vê personagens de uma história encomendada ganharem vida. Excursionar com a peça teatral Chet Baker, apenas um sopro (criação de 2016), está nos atuais planos. "Sou instrumentista de sopro, e, desde a adolescência, curto o jazz" reforça o animado artista, aos 60 anos.
*O repórter viajou a convite do Festival de Gramado.