O cinema candango arrebatou sete prêmios no Cine PE -- Festival do Audiovisual, que teve seu encerramento na noite de domingo (4/8), em Recife. Destes, quatro foram para o longa-metragem Teoria do ímpeto, de Marcelo Faria e Rafael Moura, e três para À margem do universo, de Tiago Esmeraldo. As produções brasilienses disputaram com seis longas e 26 curtas que foram exibidos em uma semana de festival. Os dois filmes de Brasília contaram com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Teoria do ímpeto se igualou ao filme Abraço, que também levou quatro calungas, ficando entre os mais bem premiados da noite. De Marcelo Faria e Rafael Moura, a produção conquistou quatro categorias: melhor direção; melhor fotografia para André Carvalheira; melhor ator para a atuação de Adriano Barroso; e melhor ator coadjuvante para Pablo Magalhães, ator de teatro que fez sua estreia no cinema com o longa-metragem.
"Foi muito especial, porque o Cine PE é um festival muito importante para o nosso país. Ficamos muito felizes só com a seleção, entre mais de 900 filmes inscritos. Depois pela participação do DF no festival. A premiação foi incrível, estávamos até achando que podíamos levar alguma coisa, mas não tantas", revela Liana Farias, produtora do filme Teoria do ímpeto.
O drama brasiliense gira em torno de Diana uma jovem que, diante a superproteção do pai Pedro, vê no intercâmbio a possibilidade de realizar um projeto de independência pessoa. Sem que o patriarca saiba, ela e o irmão Adriano fazem planos de sair de casa para começar uma nova vida.
Já o curta-metragem À margem do universo, de Tiago Esmeraldo, saiu do festival com três prêmios: melhor roteiro para Faustón da Silva; melhor fotografia para Gustavo Serrate; e melhor atriz para a atuação de Petra Sunjo. A produção de ficção científica aborda a história de dois seres alienígenas que desembarcam na Terra.