;Hugo é papito, é mestre;
;É uma luta diária ter um grupo de teatro, um ato guerrilheiro. É muito adverso viver como a gente vive. Mas estamos sobrevivendo muito por amar o teatro físico e por querer dar continuidade à estética do Hugo. Para mim, é uma honra poder fazer parte do grupo, ser um pilar para ele. Ele veio que selando a ideologia de Brasília. Uma cidade idealizada para que fosse um lugar para se ocupar criativamente, e o Hugo veio para ajudar a escrever essa história. Nós somos outra geração que viabiliza o trabalho dele. Todas as minhas utopias estão do lado dele. Cantando, dançando e fazendo arte independentemente das intempéries. Dançando essa instabilidade. O Hugo é papito, é mestre, é muito importante para Brasília. É o mago dos corpos em cena, da poesia, da política. Ele cria alegria;.
Camila Guerra, atriz e uma das fundadoras da ATA