[SAIBAMAIS]"O mais emblemático é o que ele fez pela bossa nova. Ele foi uma fonte rica, e, gênio, ele criou o que não existia antes. Não aparece alguém como ele, a todo o tempo", observa o escritor. Na relação de ouvinte, aos 57 anos, Sérgio Rodrigues conta que teve acesso ao repertório
de João Gilberto, por meio dos filhos. "Todos que vieram depois de 1960 são filhos dele. Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque ; ninguém existiria. Gênio da cultura do Brasil, e não apenas da música. Mesmo com muita idade, pouca saúde e praticamente aposentado, não
tê-lo cria uma lacuna imensa", comenta Sérgio Rodrigues.
O escritor comenta que não pesquisou nem quis fundo biográfico para a criação do conto. "Acho ele impactante ao interpretar sambas brasileiros, como Bolinha de papel e Doralice ; fica uma música de elegância, e com certa malícia. João Gilberto representou a euforia
e o otimismo de um Brasil que tinha tudo para dar certo, precisa se reencontrar, mas perdeu o bonde", conclui.
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