Dez anos após a morte de Michael Jackson, uma verdadeira idolatria está movimentando a comunidade musical. Segundo a revista Forbes, os lucros financeiros estão na casa de US$ 2,5 bilhões desde a morte do cantor. Entretanto, recentemente, a Sony confirmou que utilizou vocais de um imitador em algumas faixas do álbum Michael (2010), primeiro lançamento de inéditas de Michael Jackson após a morte.
Além disso, a imagem do rei do pop está perdendo força por conta das denúncias pessoais que sofreu no documentário Deixando Neverland (2019, HBO), no qual é acusado de pedofilia. Emissoras mundiais de rádio começaram a retirar as canções de Michael Jackson da programação após a exposição do programa. Até o valor do rancho Neverland caiu na cotação imobiliária. A morada de Jackson e local das supostas acusações está à venda por US$ 31 milhões ; o valor inicial era de US$ 100 milhões.
Um novo documentário chamado Killing Michael Jackson será divulgado por uma emissora britânica, com depoimentos dos três investigadores que participaram do caso em 2009. As primeiras imagens divulgadas do quarto de Jackson no dia da morte mostram um ambiente caótico. Uma boneca de porcelana, agulhas, quantidades exageradas de Propofol (remédio anestésico), poemas espalhados pelas paredes e um tanque de oxigênio são objetos identificados no local.
O médico Conrad Murray, que acompanhava e medicava o astro com Propofol, foi condenado pelo Condado de Los Angeles em 2011 por homicídio culposo e cumpriu dois dos quatro da pena.
* Estagiário sob supervisão de Nahima Maciel