O quarteto instrumental brasiliense Gypsy Jazz Club ganhou no último sábado (22/6) o prêmio The Independent Music Awards, premiação internacional que reconhece todos os anos os melhores artistas independentes do mundo. Nesta 17; edição do evento, a banda levou o troféu na categoria de melhor álbum instrumental pelo disco Menestrel, lançado no fim do ano passado. Os brasilienses chegaram à final com três concorrentes, um deles brasileiro.
[SAIBAMAIS]Desde 2013, a banda promove uma mistura entre ritmos brasileiros, como o choro, com o estilo gypsy jazz, surgido na França e também conhecido como jazz manouche ou jazz cigano. ;É um prêmio muito importante. Para nós, veio como um reconhecimento. A gente fez esse trabalho como muito carinho, pois acreditamos no som, que traz novos elementos e tem características bem originais;, comenta Victor Angeleas, que toca violão tenor.
Além de Victor, a banda é formada por Pedro Vasconcellos (cavaquinho), Igor Diniz (contrabaixo acústico) e Eduardo Souza (violão manouche). Os próprios instrumentos representam bem a mistura de tradições presente no som da banda: ao cavaqunho, tipicamente associado ao choro, vêm se unir o violão manouche, instrumento característico do gypsy jazz, e o violão tenor, instumento de quatro cordas que faz uma ponte entre os outros dois.
A banda surgiu em 2013 e contava inicialmente com o violonista norte-americano Ted Falcon como solista. Após o lançamento do primeiro disco da banda, em 2017, Falcon voltou aos estados unidos e Angeleas assumiu o posto. Angeleas já é veterano em prêmios: já foi premiado em festivais pelo Brasil com a música A estrela e o homem, ganhou dois prêmios no Festival da Rádio Nacional com a música Dos anjos e, no ano passado, levou o Independent Music Awards com uma outra banda.
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*Estagiário sob supervisão de Adriana Izel